História

Os cineclubes apareceram nos anos 20, fruto do amadurecimento do cinema e da insatisfação com os modelos que se instauraram, na estética, na economia, na relação do espectador com a obra cinematográfica, transformada em mero produto comercial e em veículo de alienação e dominação. Essa insatisfação, e a conseqüente luta por estabelecer um outro paradigma, de participação, livre expressão e intercâmbio cultural, permeiam a história do movimento cineclubista no Brasil e no mundo. Por isso ele foi perseguido pelo autoritarismo, marginalizado ou ignorado por muitas instituições, acossado agora pelos monopólios da globalização. Mas, justamente por representar a matriz fundamental da produção e circulação do audiovisual - não mediada pela necessidade de lucro - o cineclubismo foi e continuou sendo sempre a principal origem de novas formas de relação entre o público e a imagem em movimento, muitas delas apropriadas pelo business mundial do audiovisual. Esta seção reúne textos contando essas histórias.

Fiat publicus
O nascimento de uma outra noção
Da distribuição clandestina ao grande circuito exibidor
Paulo Emílio e o estudo do Cinema (Ismail Xavier)